sábado, 5 de fevereiro de 2011

Coisas que a vida ensina depois dos 40...


Amor não se implora, não se pede não se espera...
Amor se vive ou não.
Ciúmes é um sentimento inútil.
Não torna ninguém fiel a você.
Animais são anjos disfarçados, mandados à terra por Deus para
mostrar ao homem o que é fidelidade.
Crianças aprendem com aquilo que você faz,
não com o que você diz.
As pessoas que falam dos outros pra você,
vão falar de você para os outros.
Perdoar e esquecer nos torna mais jovens.
Água é um santo remédio.
Deus inventou o choro para o homem não explodir.
Ausência de regras é uma regra
que depende do bom senso.
Não existe comida ruim, existe comida mal temperada.
A criatividade caminha junto com a falta de grana.
Ser autêntico é a melhor e única forma de agradar.
Amigos de verdade nunca te abandonam.
O carinho é a melhor arma contra o ódio.
As diferenças tornam a vida mais bonita e colorida.
Há poesia em toda a criação divina.
Deus é o maior poeta de todos os tempos.
A música é a sobremesa da vida.
Acreditar, não faz de ninguém um tolo.
Tolo é quem mente.
Filhos são presentes raros.
De tudo, o que fica é o seu nome e as lembranças
a cerca de suas ações.
Obrigada, desculpa, por favor, são palavras mágicas,
chaves que abrem portas para uma vida melhor
O amor... Ah, o amor...
O amor quebra barreiras, une facções,
destrói preconceitos, cura doenças...
Não há vida decente sem amor!
E é certo, quem ama, é muito amado.
E vive a vida mais alegremente...

(Artur da Távola*)



*Artur da Távola, o pseudônimo de Paulo Alberto Moretzsonh Monteiro de Barros (Rio de Janeiro, 03/01/1936 — 09/05/2008), foi um advogado, jornalista, radialista, escritor, professor e político brasileiro.

Começou sua vida política em 1960 (PTN) como deputado federal. Cassado pelo regime militar, quando retornou ao Brasil substituiu seu nome de batismo pelo pseudônimo Artur da Távola.

Viveu na Bolívia e Chile entre 1964 e 1968. Foi um dos fundadores do PSDB, onde exerceu mandatos de Deputado Federal até 1995, de Senador (1995-2003) e assumiu a liderança na Assembléia Constituinte em 1988.

Durante 15 anos assinava uma coluna em O Globo. Escrevia para outros jornais (Jornal O Dia e Jornal do Comércio). Seu compositor preferido era Vivaldi, com sua ‘Le Quattro Stagioni’.

Apresentava na TV Senado, o programa: Quem tem medo de música clássica? onde demonstrava sua profunda paixão e conhecimento por música clássica e erudita. No encerramento de cada programa, ele marcou seus telespectadores com uma de suas mais célebres frases: “Música é vida interior, e quem tem vida interior jamais padecerá de solidão.”

Artur da Távola deixou 23 livros publicados. Ultimamente era reitor de uma universidade particular e diretor da rádio Roquettte Pinto FM.

Mantinha um blog - http://www.arturdatavola.blogger.com.br/, que deixou de atualizá-lo desde agosto de 2007, devido a sua doença.

Várias de suas crônicas e algumas de suas poesias estão no site: ‘Garganta da Serpente’ - http://www.gargantadaserpente.com/veneno/arturdatavola/227.shtml.


Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Artur_da_T%C3%A1vola
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u400291.shtml
http://taisluso.blogspot.com/2008/05/msica-vida-interior-e-quem-tem-vida.html

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