terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Porque eu fazia...


Porque eu fazia do amor
um cálculo matemático errado:
pensava que, somando as compreensões, eu
amava. Não sabia que, somando as
imcompreensões é que se ama
verdadeiramente.

(Clarice Lispector)



*Clarice Lispector, nascida Haia Lispector (Chechelnyk, 10/12/1920 — Rio de Janeiro, 09/12/1977), foi uma escritora brasileira, nascida na Ucrânia. Chegou no Brasil quando tinha dois meses de idade. Faleceu um dia antes de seu 57° aniversário vitimada por uma súbita obstrução intestinal, de origem desconhecida que, depois, veio-se a saber, ter sido motivada por um adenocarcinoma de ovário irreversível.

Embora tenha se formado em Direito, Clarice Lispector nunca advogou, sobrevivendo basicamente do jornalismo e, acessoriamente, dos trabalhos de tradução. Em 1940, quando ainda cursava a faculdade, ela ingressou no Departamento de Imprensa e Propaganda para exercer, em princípio, a função de tradutora, mas findou sendo redatora da Agência Nacional. Sua primeira reportagem, “Onde se ensinará a ser feliz”, foi publicada em 19 de janeiro de 1941, no Diário do Povo, de Campinas (SP), relatando a visita da primeira-dama da República, Darcy Vargas, a um orfanato feminino. No ano seguinte, ela começou a trabalhar como redatora de A Noite e obteve seu registro profissional como jornalista, profissão que exerceria até dois meses antes de falecer, com o hiato forçado pelo período em que viveu no exterior como esposa do diplomata Maury Gurgel Valente.


Fontes:
http://www.claricelispector.com.br/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Clarice_Lispector
http://www.releituras.com/clispector_bio.asp

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