segunda-feira, 27 de junho de 2011

O Sol e a derrota do mal...


De uma maneira ou de outra, a habilidade de derrotar o mal é universalmente atribuída ao Sol. Em latim um dos nomes do Sol tem o significado de "invicto", porque em qualquer batalha entre a luz e a escuridão, o Sol sempre sairá vitorioso.

Para os celtas, o Sol é o símbolo da força da vida, a vitalidade existente entre todas as coisas vivas, incluindo a humanidade.


"A vitória é incondicional. Eu amo a vida e a vida me ama"


Fonte:
Miriam Carvalho

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Sou...


"Eu sou à esquerda de quem entra.
E estremece em mim o mundo.
[...] Sou caleidoscópica: fascinam-me as minhas mutações
faiscantes que aqui caleidoscopicamente registro.
Sou um coração batendo no mundo."
(Clarice Lispector*)


* Clarice Lispector, nascida Haia Lispector (Chechelnyk, 10/12/1920 — Rio de Janeiro, 09/12/1977), foi uma escritora brasileira, nascida na Ucrânia. Chegou no Brasil quando tinha dois meses de idade. Faleceu um dia antes de seu 57° aniversário vitimada por uma súbita obstrução intestinal, de origem desconhecida que, depois, veio-se a saber, ter sido motivada por um adenocarcinoma de ovário irreversível.

Embora tenha se formado em Direito, Clarice Lispector nunca advogou, sobrevivendo basicamente do jornalismo e, acessoriamente, dos trabalhos de tradução. Em 1940, quando ainda cursava a faculdade, ela ingressou no Departamento de Imprensa e Propaganda para exercer, em princípio, a função de tradutora, mas findou sendo redatora da Agência Nacional. Sua primeira reportagem, “Onde se ensinará a ser feliz”, foi publicada em 19 de janeiro de 1941, no Diário do Povo, de Campinas (SP), relatando a visita da primeira-dama da República, Darcy Vargas, a um orfanato feminino. No ano seguinte, ela começou a trabalhar como redatora de A Noite e obteve seu registro profissional como jornalista, profissão que exerceria até dois meses antes de falecer, com o hiato forçado pelo período em que viveu no exterior como esposa do diplomata Maury Gurgel Valente.


Fontes:
http://www.claricelispector.com.br/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Clarice_Lispector
http://www.releituras.com/clispector_bio.asp

segunda-feira, 20 de junho de 2011

O passado já é passado...


"O passado já é passado.
Não rumine tristezas passadas, estar preso a coisas passadas
é não dar espaço para coisas novas.
É chegada a hora de deixar para traz o passado,
despeça-se dele agradecido
e não importa quão difícil tenha sido".



Fonte:
http://www.somostodosum.com.br

domingo, 19 de junho de 2011

A maneira como você está vivendo cria sua doença...


Felicidade é a natureza do homem. Você não precisa se preocupar absolutamente sobre a felicidade, ela já está presente. Ela está em seu coração – você só precisa parar de ser infeliz, você precisa parar o funcionamento do mecanismo que cria a infelicidade.

Contudo, ninguém parece estar preparado para isso. As pessoas dizem, “Quero a felicidade”. Isso é como se você dissesse, ‘Eu quero saúde’ – e você continua se apegando à sua doença e você não permite a doença ir embora.

Se o doutor prescreve o remédio, você o joga fora; você nunca segue nenhuma receita. Você nunca vai para um passeio matinal, você nunca vai nadar, você nunca vai correr na praia, você nunca pratica qualquer exercício. Você continua comendo obsessivamente, você continua destruindo sua saúde – e continuamente você segue perguntando onde encontrar saúde. Mas você não muda o mecanismo que cria a enfermidade.

Saúde não alguma coisa a ser alcançada em algum lugar, ela não é um objeto. Saúde é um jeito de viver totalmente diferente. A maneira que você está vivendo cria enfermidade, a maneira que você está vivendo cria miséria.

Por exemplo, as pessoas chegam para mim e dizem que gostariam de ser felizes, mas elas não podem abandonar seus ciúmes. Se você não pode abandonar seu ciúme, o amor nunca irá crescer – as ervas daninhas do ciúme destruirão a rosa do amor. E quando o amor não cresce, você não pode ser feliz. Porque quem pode ser feliz sem o amor crescer? A menos que essa rosa floresça em você, a menos que essa fragrância seja liberada, você não pode ser feliz.

Agora as pessoas querem felicidade – mas apenas por querer, você não pode obtê-la. Querer não é o bastante. Você terá que penetrar no fenômeno da sua miséria, como você a cria – como em primeiro lugar você se tornou miserável, como você continua se tornando miserável a cada dia – qual é a sua técnica?

Porque felicidade é um fenômeno natural – se alguém está feliz não há nenhuma habilidade nisso, se alguém está feliz, não necessita de nenhum talento para ser feliz.

Os animais são felizes, as árvores são felizes, os pássaros são felizes. Toda a existência é feliz, exceto o homem. Somente o homem é tão engenhoso para criar infelicidade – ninguém mais parece ser tão talentoso. Portanto, quando você está feliz, isso é simples, é inocente, não é nada para se gabar. Mas quando você está infeliz, você está fazendo grandes coisas a si mesmo; você está fazendo algo realmente difícil.


(Osho, em "The Path of Paradox")



Fonte:
http://www.palavrasdeosho.com/

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Do amor (fantástico!!!)...


Do Amor

(Composição: Paulinho Moska*)

Não falo do amor romântico,
aquelas paixões meladas de tristeza e sofrimento.
Relações de dependência e submissão,
paixões tristes.
Algumas pessoas confundem isso com amor.
Chamam de amor esse querer escravo,
e pensam que o amor é alguma coisa que pode ser definida,
explicada, entendida, julgada.
Pensam que o amor já estava pronto,
formatado, inteiro, antes de ser experimentado.
Mas é exatamente o oposto, para mim,
que o amor manifesta.
A virtude do amor é sua capacidade potencial de ser construído,
inventado e modificado.
O amor está em movimento eterno, em velocidade infinita.
O amor é um móbile.
Como fotografá-lo?
Como percebê-lo?
Como se deixar sê-lo?
E como impedir que a imagem sedentária e cansada do amor não nos domine?
Minha resposta?
O amor é o desconhecido.
Mesmo depois de uma vida inteira de amores,
o amor será sempre o desconhecido,
a força luminosa que ao mesmo tempo cega e nos dá uma nova visão.
A imagem que eu tenho do amor é a de um ser em mutação.
O amor quer ser interferido,
quer ser violado,
quer ser transformado a cada instante.
A vida do amor depende dessa interferência.
A morte do amor é quando, diante do seu labirinto,
decidimos caminhar pela estrada reta.
Ele nos oferece seus oceanos de mares revoltos e profundos,
e nós preferimos o leito de um rio,
com início, meio e fim.
Não, não podemos subestimar o amor não podemos castrá-lo.
O amor não é orgânico.
Não é meu coração que sente o amor.
É a minha alma que o saboreia.
Não é no meu sangue que ele ferve.
O amor faz sua fogueira dionisíaca no meu espírito.
Sua força se mistura com a minha e
nossas pequenas fagulhas ecoam pelo céu
como se fossem novas estrelas recém-nascidas.
O amor brilha.
Como uma aurora colorida e misteriosa,
como um crepúsculo inundado de beleza e despedida,
o amor grita seu silêncio e nos dá sua música.
Nós dançamos sua felicidade em delírio porque somos o alimento preferido do amor,
se estivermos também a devorá-lo.
O amor, eu não conheço.
E é exatamente por isso que o desejo e me jogo do seu abismo,
me aventurando ao seu encontro.
A vida só existe quando o amor a navega.
Morrer de amor é a substância de que a Vida é feita.
Ou melhor, só se Vive no amor.
E a língua do amor é a língua que eu falo e escuto.


*Paulo Corrêa de Araujo, também conhecido por Moska ou Paulinho Moska, (Rio de Janeiro, 27 de agosto de 1967) é um cantor, compositor e ator brasileiro.

Começou a tocar violão aos 13 anos com amigos. Formado em teatro e cinema pela CAL (Casa de Artes de Laranjeiras), no Rio de Janeiro. Integrou o o grupo vocal Garganta Profunda, que, em seu repertório, cantava de Beatles e Tom Jobim à óperas medievais. Em 1987 formou o grupo Inimigos do Rei, com amigos do Garganta, Luiz Nicolau e Luis Guilherme.

Em 2001, Moska participou atuando no longa metragem O Homem do Ano, estrelado por Murilo Benício. No filme, Moska interpreta o matador de aluguel Enoque, um dos principais amigos de Máiquel, vivido por Benício. A direção do filme é de José Henrique Fonseca com roteiro de Rubem Fonseca, Patrícia Melo e José Henrique Fonseca.

Participou também em outras oportunidades fazendo pontas em minisséries globais, como por exemplo o seriado Mulher (1998).

Gravou Amores Possíveis para filme nacional homônimo.


Fontes:
De inspiração: http://eraumaoutravez.blogspot.com/
http://www.vagalume.com.br/paulinho-moska/do-amor.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Paulinho_Moska

domingo, 12 de junho de 2011

O verdadeiro amor...


“Quando duas pessoas se amam,
elas não se submetem e não se dominam,
apenas se completam.”

(Desconheço o autor)

domingo, 5 de junho de 2011

Amor, simplesmente um estado do seu ser...


O estado mais elevado de amor não é, de modo algum, um relacionamento: é simplesmente um estado do seu ser.

Assim como as árvores são verdes, aquele que ama é amoroso. Elas não são verdes apenas para determinadas pessoas: não é que quando você aparecer elas se tornam verdes.

A flor continua espalhando sua fragrância quer alguém apareça ou não, quer alguém aprecie ou não.

A flor não começa a liberar sua fragrância quando um grande poeta está se aproximando — "Bem, este homem apreciará, este homem será capaz de compreender quem eu sou".

E ela não fecha suas portas quando vê que uma pessoa estúpida, idiota, está passando por ali — uma pessoa insensível, obtusa, um político ou alguém parecido... Ela não se fecha — "Qual o sentido? Por que jogar pérola aos porcos?"

Não, a flor continua espalhando sua fragrância. Trata-se de um estado, não de um relacionamento.

(Osho, em "Vida, Amor e Riso")



Fonte:
http://www.palavrasdeosho.com/2011/06/amor.html

sábado, 4 de junho de 2011

Ansiedade e Divindade...


"Ansiedade é a diferença entre o tempo do querer de Deus
e o tempo do nosso próprio querer."

(Desconheço o autor)

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Cultivar o desapego...


O Universo realmente nos dá lições a cada dia. Se não paramos para ouvi-lo, ele dá um jeitinho...

Há alguns dias, li em uma matéria algo que dizia mais ou menos assim:

"Existem momentos da vida em que somos desafiados a perder cascas, a compreender a importância de caminhar, deixando paisagens para trás. Ainda que isso doa, uma vez que nosso ego se estrutura a partir de apegos e identificações, é a compreensão meditativa de que tudo passa que nos permitirá seguir caminhando e, enfim, abrir-se ao novo que belamente se introduzirá em nossas vidas, pouco a pouco, passo a passo, até que possamos aparecer com a alma totalmente renovada."


P.S.: É o que tenho tentado fazer... Me interiorizar através do contato com o núcleo da "minha" alma para tentar entender quais são as coisas que precisam ser deixadas para trás e quais precisam ser renovadas...

Silvia Elena