domingo, 30 de janeiro de 2011

Somos muito mais plurais...


"... Somos muito mais plurais; no entanto, percebemo-nos tão singulares... Se analisarmos os grupos humanos de cada geração, poderemos verificar, no amplo conjunto dos seres, uma infinidade de características similares, mas sempre fazemos questão de marcar nossas diferenças e fazer força para esquecer nossas similitudes. Por exemplo: todos somos frágeis, complicados, ansiosos, inseguros e, no entanto, gostamos de exibir força e alardear uma coragem cinematográfica. Daí o sucesso das histórias dos super-heróis - ídolos que viajam pelo imaginário coletivo.

Na verdade, nossas diferenças são reais, nossa ipseidade* é evidente. Somos seres únicos, exclusivos, porém não podemos ignorar e muito menos esquecer as múltiplas semelhanças que nos unem e nos atam no coletivo. Nascemos totalmente dependentes e, à medida que envelhecemos, voltamos a ficar nessa mesma condição, No tempo fugaz da juventude, embalamos o sonho delirante de autossuficiência, mas, com a maturidade, descobrimos quanto somos carentes de ajuda do próximo."


*Ipseidade: do latim ipseitas, atis, de ipse, a, um. Sob influência do francês ipseité. No pensamento escolástico, o princípio pelo qual um ser se individualiza.



Fonte:
Extraído do Livro: Astrologia - Uma novidade de 6000 anos, Maria Eugênia de Castro, Rio de janeiro (RJ), Ed.: Nova Fronteira, 2007.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

É quase impossível...


É quase impossível evitar o excesso de amor
que um bobo provoca.
É que só o bobo é capaz de excesso de amor.
E só o amor faz o bobo

(Clarice Lispector)



Clarice Lispector, nascida Haia Lispector (Chechelnyk, 10/12/1920 — Rio de Janeiro, 09/12/1977), foi uma escritora brasileira, nascida na Ucrânia. Chegou no Brasil quando tinha dois meses de idade. Faleceu um dia antes de seu 57° aniversário vitimada por uma súbita obstrução intestinal, de origem desconhecida que, depois, veio-se a saber, ter sido motivada por um adenocarcinoma de ovário irreversível.

Embora tenha se formado em Direito, Clarice Lispector nunca advogou, sobrevivendo basicamente do jornalismo e, acessoriamente, dos trabalhos de tradução. Em 1940, quando ainda cursava a faculdade, ela ingressou no Departamento de Imprensa e Propaganda para exercer, em princípio, a função de tradutora, mas findou sendo redatora da Agência Nacional. Sua primeira reportagem, “Onde se ensinará a ser feliz”, foi publicada em 19 de janeiro de 1941, no Diário do Povo, de Campinas (SP), relatando a visita da primeira-dama da República, Darcy Vargas, a um orfanato feminino. No ano seguinte, ela começou a trabalhar como redatora de A Noite e obteve seu registro profissional como jornalista, profissão que exerceria até dois meses antes de falecer, com o hiato forçado pelo período em que viveu no exterior como esposa do diplomata Maury Gurgel Valente.


Fontes:
Aprendendo a viver - Clarice Lispector, Rio de Janeiro: Editora Rocco, 2004.
http://www.claricelispector.com.br/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Clarice_Lispector
http://www.releituras.com/clispector_bio.asp

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Mais um daqueles sentimentos...


Você verá
Que a emoção começa agora
Agora é brincar de viver...

Não esquecer
Ninguém é o centro do universo
Assim é maior o prazer...


(Trecho da música: Brincar de viver - Composição: Guilherme Arantes & Jon Lucien)

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Ausente...



Pessoal,

Estive ausente por uns dias... mas agora, estou retornando aos "dias normais".
Obrigada para todos vocês que sempre passam por aqui.

Super abraço!

Silvia Elena

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Eternamente aprendiz...


"Na vida e nos relacionamentos temos que ser muitos claros sobre o que estamos procurando, o que esperamos, o que queremos experimentar e o que estamos dispostos a fazer para consegui-lo."


Sobre o autor:
Apenas mais um aprendizado proporcionado pela vida...


Silvia Elena

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011


"Como a árvore, enfrente as dificuldades e,
silenciosamente prepare-se
para florescer mais na época oportuna."

(Berkano "A Trepadeira" - Lua/Júpiter "B")



quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Além da linguagem...


Tudo o que é grandioso está além da linguagem.

Quando existe muito a dizer, é sempre difícil dizê-lo. Somente pequenas coisas podem ser ditas, somente trivialidades podem ser ditas, somente o mundano pode ser dito.

Sempre que você sente algo transbordante, é impossível dizê-lo, porque as palavras são muito estreitas para conter algo essencial.

Palavras são utilitárias, boas para o dia-a-dia, para as atividades mundanas. Elas começam a ficar limitadas quando você se move além da vida comum. No amor não são úteis, na prece se tornam completamente inadequadas.

Tudo o que é grandioso está além da linguagem, e, quando você descobre que nada pode ser expresso, então você chegou, então a vida está repleta de grande beleza, de grande amor, de grande deleite, de grande celebração.

(Osho, em "Osho Todos os Dias – 365 Meditações Diárias")



Fonte:
http://www.palavrasdeosho.com/2011/01/alem-da-linguagem.html

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Oração não é pedir...


"Oração não é pedir.
É um anseio da alma.
É uma admissão diária das próprias fraquezas.
É melhor na oração ter um coração sem palavras
do que palavras sem um coração."

(Mahatma Gandhi)



* Mohandas Karamchand Gandhi (Porbandar, 02/10/1869 — Nova Déli, 30/01/1948), mais conhecido popularmente por Mahatma Gandhi (do sânscrito "Mahatma = A Grande Alma") foi o idealizador e fundador do moderno Estado indiano e o maior defensor do Satyagraha (princípio da não-agressão, forma não-violenta de protesto) como um meio de revolução.

O princípio do Satyagraha, frequentemente traduzido como "o caminho da verdade" ou "a busca da verdade", também inspirou gerações de ativistas democráticos e antirracismo, incluindo Martin Luther King e Nelson Mandela. Frequentemente Gandhi afirmava a simplicidade de seus valores, derivados da crença tradicional hindu: verdade (satya) e não-violência (ahimsa).


Fontes:
* http://pt.wikipedia.org/wiki/Mahatma_Gandhi
http://www.portaldaliteratura.com/

domingo, 2 de janeiro de 2011

Que todos os seres...


Que todos os seres sejam felizes,
Estejam onde estiverem,
Sejam fracos ou fortes.
Altos baixos ou medianos,
Pequenos ou grandes.
Que todos, sem exceção,
Sejam felizes,
Seres visíveis ou invisíveis.
Aqueles que moram perto ou longe.
Aqueles que nasceram,
E que ainda estão por nascer.
Que todos os seres sejam felizes."

(Buda - Metta Sutta)


Fonte:
"de inspiração" Blog da Gislaine (GI) - Era uma vez...: http://eraumaoutravez.blogspot.com/