sábado, 29 de maio de 2010

Simplesmente não sei...


"... Que dias há que na alma me tem posto,
um não sei quê,
que nasce não sei onde,
vem não sei como e dói não sei por quê."

(Soneto II - Luiz de Camões)

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Um dia você aprende que...



Um pouco sobre Shakespeare:

William Shakespeare (1564-1616), o mais famoso dramaturgo e poeta inglês de todos os tempos, compôs suas peças durante o reinado de Elizabeth I (1558-1603) e de James I, que a sucedeu.

Em 1582, aos 18 anos de idade, casou-se com Anne Hathaway, uma mulher de 26 anos, que estava grávida. Há fontes que dizem que Shakespeare queria ter uma vida mais favorável ao lado de uma esposa rica.

O casal teve uma filha, Susanna, e dois anos depois, os gêmeos Hamnet e Judith. Por volta do ano de 1588, mudou-se para Londres e, em 1592, já fazia sucesso como ator e dramaturgo. Mas, eram suas poesias — e não suas peças — que eram aclamadas pelo público.

Shakespeare morreu em 23 de abril de 1616, no mesmo mês e dia tradicionalmente atribuídos como sendo de seu nascimento.

Embora o mundo o conheça como William Shakespeare, na época de Elizabeth I de Inglaterra a ortografia não era fixa e absoluta, então foram encontrados documentos com os nomes Shakspere, Shaksper e Shake-speare.


Fontes:
http://www.releituras.com/wshakespeare_menu.asp
http://pt.wikipedia.org/wiki/William_Shakespeare

quarta-feira, 26 de maio de 2010

O seu melhor...


"A felicidade é uma condição natural.
Deixe vir à tona o seu melhor sem bloqueios e sem anulação.
Ame-se!"

(Desconheço o autor)

terça-feira, 25 de maio de 2010

Um pouco do muito que há sobre a mulher selvagem...


[...] Todas nós temos anseio pelo que é selvagem. Existem poucos antídotos aceitos por nossa cultura para esse desejo ardente. Ensinaram-nos a ter vergonha desse tipo de aspiração. Deixamos crescer o cabelo e o usamos para esconder nossos sentimentos. No entanto, o espectro da Mulher Selvagem ainda nos espreita de dia e de noite. Não importa onde estejamos, a sombra que corre atrás de nós tem decididamente quatro patas.

O anseio pela mulher selvagem surge quando nos encontramos por acaso com alguém que manteve esse relacionamento selvagem. Ele brota quando percebemos que dedicamos pouquíssimo tempo à fogueira mística ou ao desejo de sonhar, um tempo ínfimo à nossa própria vida criativa, ao trabalho da nossa vida ou aos nossos verdadeiros amores.

Quando as mulheres reafirmam seu relacionamento com a natureza selvagem, elas recebem o dom de dispor de uma observadora interna permanente, uma sábia, uma visionária, um oráculo, uma inspiradora, uma intuitiva, uma criadora, uma inventora e uma ouvinte que guia, sugere e estimula uma vida vibrante nos mundos interior e exterior. Quando as mulheres estão com a Mulher Selvagem, a realidade desse relacionamento transparece nelas. Não importa o que aconteça, essa instrutora, mãe e mentora selvagem dá sustentação às suas vidas interior e exterior.

De que maneira a Mulher Selvagem afeta as mulheres? Tendo a Mulher Selvagem como aliada, como líder, modelo, mestra, passamos a ver, não com dois olhos, mas com a intuição, que dispõe de muitos olhos. Quando afirmamos a intuição, somos, portanto, como a noite estrelada: fitamos o mundo com milhares de olhos.

O arquétipo da Mulher Selvagem, bem como tudo o que está por trás dele, é o benfeitor de todas as pintoras, escritoras, escultoras, dançarinas, pensadoras, rezadeiras, de todas as que procuram e as que encontram, pois elas todas se dedicam a inventar, e essa é a principal ocupação da Mulher Selvagem. Como toda arte, ela é visceral, não cerebral. Ela sabe rastrear e correr, convocar e repelir. Ela sabe sentir, disfarçar e amar profundamente. Ela é intuitiva, típica e normativa. Ela é totalmente essencial à saúde mental e espiritual da mulher.

E então, o que é a Mulher Selvagem? Do ponto de vista da psicologia arquetípica, bem como pela tradição das contadoras de histórias, ela é a alma feminina. No entanto, ela é mais do que isso. Ela é a origem do feminino. Ela é tudo o que for instintivo, tanto do mundo visível quanto do oculto - ela é a base. Cada uma de nós recebe uma célula refulgente que contém todos os instintos e conhecimentos necessários para a nossa vida.

Ela é a força da vida-morte-vida; é a incubadora. É a intuição, a vidência, é a que escuta com atenção e tem o coração leal. Ela estimula os humanos a continuarem a ser multilíngues: fluentes no linguajar dos sonhos, da paixão, da poesia.

Ela sussurra em sonhos noturnos; ela deixa em seu rastro no terreno da alma da mulher um pêlo grosseiro e pegadas lamacentas. Esses sinais enchem as mulheres de vontade de encontrá-la, libertá-la e amá-la.

Ela é ideias, sentimentos, impulsos e recordações. Ela ficou perdida e esquecida por muito, muito tempo. Ela é a fonte, a luz, a noite, a treva e o amanhecer. Ela é o cheiro da lama boa e a perna traseira da raposa. Os pássaros que nos contam segredos pertencem a ela. Ela é a voz que diz, "Por aqui, por aqui".

Ela é quem se enfurece diante da injustiça. Ela é a que gira como uma roda enorme. É a criadora dos ciclos. É à procura dela que saímos de casa. É à procura dela que voltamos para casa. Ela é a raiz estrumada de todas as mulheres. Ela é tudo que nos mantém vivas quando achamos que chegamos ao fim. Ela é a geradora de acordos e ideias pequenas e incipientes. Ela é a mente que nos concebe; nós somos os seus Pensamentos.

(Clarissa Pinkola Estés in Mulheres que Correm com os Lobos)



* Clarissa Pinkola Estés é analista jungiana, com mais de 20 anos de prática, tendo sido diretora executiva do C. G. Jung Center, em Denver.

É autora premiada por suas fitas como The wild woman archetype, sobre o papel dos instintos da natureza feminina, Warming the stone child, sobre crianças sem mãe, In the house of the ridle mother, sobre os arquétipos recorrentes em sonhos de mulheres e The radiant coat, sobre as fronteiras entre a vida e a morte.


Fonte:
Extraído do Livro: Mulheres que Correm com os Lobos (Mitos e histórias do arquétipo da mulher selvagem), 1992 – Ed. Rocco (Tradução de: Women who run with the wolves).

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Recomeço...


"Tudo tem seu apogeu e seu declínio.
É natural que seja assim,
todavia, quando tudo parece convergir
para o que supomos o nada,
eis que a vida ressurge,
triunfante e bela.
Novas folhas, novas flores,
na infinita benção do recomeço!

(Chico Xavier*)



*Francisco Cândido Xavier, nasceu em Pedro Leopoldo (região metropolitana de Belo Horizonte) em 02/04/1910 e faleceu em Uberaba, 30/06/2002. Mais conhecido popularmente por Chico Xavier, notabilizou-se como médium e célebre divulgador do Espiritismo no Brasil.

Nascido de uma família pobre, foi educado na fé católica. Chico teve seu primeiro contato com a Doutrina Espírita em 1927, após fenômeno obsessivo verificado com uma de suas irmãs. Passa então a estudar e a desenvolver sua mediunidade que, como relata em nota no livro Parnaso de Além-Túmulo, somente ganhou maior clareza em finais de 1931.

O seu nome de batismo era Francisco de Paula Cândido e foi dado em homenagem ao santo do dia de seu nascimento, substituído pelo nome paterno de Francisco Cândido Xavier logo que rompeu com o catolicismo e escreveu seus primeiros livros e mudado oficialmente em abril de 1966, quando realizou sua segunda viagem aos Estados Unidos.

O mais conhecido dos espíritas brasileiros contribuiu para expandir o movimento espírita brasileiro e encorajá-los a revelarem sua adesão à doutrina sistematizada por Allan Kardec.

Sua credibilidade serviu de incentivo para que médiuns espíritas e não-espíritas realizassem trabalhos espirituais abertos ao público. Chico é lembrado principalmente por suas obras assistenciais em Uberaba, cidade onde faleceu. Na década de 1970 passou a ajudar pessoas pobres com o dinheiro da vendagem de seus livros, tendo para tanto criado uma fundação.


Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Chico_Xavier
http://www.chicoxavieruberaba.com.br/

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Não sabemos...


"Alegria é a lição para alguns,
para outros a dor é o melhor mestre;
não sabemos o que virá para nós,
mas ambas são altos ministérios do céu."

(Susan Coolidge)



Fonte:
Extraído do livro: Refrigério para Alma - Meditações diárias com escritores de muitos países e de vários períodos da história, organizado por Mary Wilder Tileston, Boston em Outubro de 1901.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Meus pedaços...


Quanto mais me despedaço, mais fico inteira e serena.

(Cecília Meireles*)




*Cecília Benevides de Carvalho Meireles (Rio de Janeiro, 07/11/1901 — 09/11/1964) foi uma poetisa, pintora, professora e jornalista brasileira. Foi criada por sua avó portuguesa, D. Jacinta Garcia Benevides e, aos nove anos, começou a escrever poesia. Frequentou a Escola Normal no Rio de Janeiro, entre os anos de 1913 e 1916. Como professora, estudou línguas, literatura, música, folclore e teoria educacional.

"Nasci aqui mesmo no Rio de Janeiro, três meses depois da morte de meu pai, e perdi minha mãe antes dos três anos. Essas e outras mortes ocorridas na família acarretaram muitos contratempos materiais, mas, ao mesmo tempo, me deram, desde pequenina, uma tal intimidade com a Morte que docemente aprendi essas relações entre o Efêmero e o Eterno.

(…) Em toda a vida, nunca me esforcei por ganhar nem me espantei por perder. A noção ou o sentimento da transitoriedade de tudo é o fundamento mesmo da minha personalidade.

(…) Minha infância de menina sozinha deu-me duas coisas que parecem negativas, e foram sempre positivas para mim: silêncio e solidão. Essa foi sempre a área de minha vida. Área mágica, onde os caleidoscópios inventaram fabulosos mundos geométricos, onde os relógios revelaram o segredo do seu mecanismo, e as bonecas o jogo do seu olhar. Mais tarde foi nessa área que os livros se abriram, e deixaram sair suas realidades e seus sonhos, em combinação tão harmoniosa que até hoje não compreendo como se possa estabelecer uma separação entre esses dois tempos de vida, unidos como os fios de um pano." (Cecília Meireles)


Fontes:
http://www.releituras.com/cmeireles_bio.asp
http://www.tvcultura.com.br/aloescola/literatura/ceciliameireles/index.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cec%C3%ADlia_Meireles

sábado, 15 de maio de 2010

15 de maio - Dia do Assistente Social...


Neste dia 15 de maio, dia do Assistente Social, quero expressar minhas homenagens aos meus colegas de profissão.

Profissionais que como eu, lutam diariamente para abrir e pavimentar caminhos, construir pontes e criar possibilidades de acesso aos direitos de cada cidadão, numa luta constante contra o crescimento e a banalização das desigualdades sociais.

Que a nossa crença em dias melhores continue sempre...

Um super Parabéns e forte abraço!

Silvia Elena

sexta-feira, 14 de maio de 2010

O coração não sabe...


O coração não sabe nada do passado,
nada do futuro;
sabe apenas do presente.
O coração não tem nenhum conceito de tempo.

(Osho, em "The New Freedom")


Fonte:
http://www.palavrasdeosho.com/2010/05/o-coracao-nao-sabe-nada-do-passado-nem.html

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Receba...


Se você apenas saborear a água e os alimentos, jamais usufruirá os seus benefícios. O mesmo vale para a sabedoria. Se você limitar a adquirir conhecimento e compreensão, estará aumentando um pouco o valor da sua vida.

Em Provérbios 4:10, Salomão diz: "Ouve, ó filho meu, e recebe minhas palavras." Para que a compreensão se transforme em sabedoria, precisamos recebê-la e deixá-la mudar a pessoa que somos. Quando a recebermos e a aceitarmos em nossos corações, ela se manifestará em nossas atitudes e comportamentos.


Fonte:
Extraído do Livro: Salomão, o homem mais rico que já existiu / Steven L. Scott (tradução de Fabiano Morais - título original: The richest man who ever lived), Rio de Janeiro, Editora Sextante, 2008.

terça-feira, 11 de maio de 2010

A vida é ilógica...


"... A vida é ilógica: ela tem um começo,
mas não tem um fim.
Nada que está realmente vivo jamais termina,
mas segue continuamente em frente."

(Osho, em "Osho - Todos os Dias")

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Uma mulher precisa...


"Uma mulher precisa ser muito independente,
precisa possuir uma grande integridade pessoal,
para conviver com o outro, sendo amorosa e cuidadosa,
como é inerente do feminino,
sem se sentir explorada..."
(Gi)

Fonte:
http://eraumaoutravez.blogspot.com/

terça-feira, 4 de maio de 2010

Filtro dos sonhos e a lenda...


Os videntes nativo–americanos ensinam que a Grande Aranha, teceu a Teia do Universo para relacionar todas as coisas. [...] Para eles, a Aranha ao mesmo tempo é Avó e Criadora que cria novas energias dentro da existência. Ela tem a "Medicina da Criação".

Num dos mitos da Criação, conta-se que no início do mundo só havia escuridão, os povos andavam às cegas, e viviam se colidindo, uns com os outros. A vovó aranha que trouxe o sol e o fogo aos índios e ensinou-lhes também a arte de fazer a cerâmica.

Conta uma velha lenda dos nativos norte-americanos, que um velho índio ao fazer uma busca da visão no topo de uma montanha, lhe apareceu IKTOMI, a aranha, e comunicou-se em linguagem sagrada. A Aranha pegou um aro de cipó e começou a tecer uma teia com cabelo de cavalo e as oferendas recebidas.

Enquanto tecia, o espírito da Aranha falou sobre os ciclos da vida, do nascimento até a morte e das boas e más forças que atuam sobre nós em cada uma dessas fases.

Ela dizia: "Se você trabalhar com forças boas, será guiado na direção certa e entrará em harmonia com a natureza. Do contrário, irá para direção que causará dor e infortúnios".

No final a Aranha devolveu ao velho índio o aro de cipó com uma teia no centro dizendo-lhe: "No centro está a teia que representa o ciclo da vida. Use-a para ajudar seu povo a alcançar seus objetivos, fazendo bom uso de suas idéias, sonhos e visões. Eles vem de um lugar chamado Espírito do Mundo que se ocupa do ar da noite com sonhos bons e ruins. A teia quando pendurada se move livremente e consegue pegar sonhos, quando eles ainda estão no ar. Os bons sonhos sabem o caminho e deslizam suavemente pelas penas até alcançar quem está dormindo. Já os ruins ficam presos no círculo até o nascer do sol, e desaparecem com a primeira luz do novo dia"

Esse círculo é conhecido como "dreamcatcher" (apanhador de sonhos). Aqui no Brasil é chamado de Filtro dos Sonhos ou Coletor de Sonhos.

[...] Representa, o Círculo da Vida. As rodas, ou círculos, representam a totalidade. O círculo é o símbolo do Sol, do Céu e da Eternidade. No simbolismo ancestral o círculo é o símbolo do espaço infinito, sem começo e sem fim.Qualquer que seja a representação simbólica em qualquer era e em qualquer cultura, um Círculo de Poder, serve como um espelho, onde podemos ver o reflexo do Universo e o Grande Tudo, que contém a totalidade, trabalhando para o entendimento dos mistérios da vida, do cosmos, e das leis naturais. A Teia e a Pena.

Os fios da teia, que são ligados ao círculo, podem ser tecidos em 7 pontos (7 profecias) 8 pontos (8 pernas da aranha = oito direções sagradas ), 13 pontos (13 Luas), variando de acordo com cada tradição e intenção.

Pode ser colocada uma pena no centro, simbolizando a respiração, o elemento ar, e em alguns são colocados uma pedra/cristal. Tudo o que é colocado possui um significado. O Centro da Teia corresponde ao Grande Mistério, o Criador, a Força que abrange o Universo inteiro.

Fonte:
http://www.xamanismo.com.br/Poder/SubPoder1191052936It009

sábado, 1 de maio de 2010

Êxitos...


"O valor básico na física é a força,
o fator básico na psicologia é o desejo realizável.
A pessoa que pressupõe o êxito tende a possuí-lo."

(Desconheço o autor)