segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Agora sei...



Por Silvia Elena

Há alguns anos, uma pessoa me entregou um presente de agradecimento e um pequeno cartão com a seguinte mensagem:

"A você que sabe como agora sei, que a vida finda nestes casos devagarinho, mas a dignidade não. Muito obrigado."

Muito raramente, mas muito mesmo, nos encontramos ou nos falamos depois desse momento. Mas ele não imagina o quanto ele colaborou para que eu pudesse crescer ainda mais como ser humano. Ele colaborou também para que eu reafirmasse a minha crença na importância do cuidar e nos meus propósitos em fazer a diferença. Ainda através de suas palavras, fez com que eu selasse mais uma vez o compromisso de acreditar em Deus e na fé da “minha missão".

Talvez na hora que recebi o presente, eu não tenha deixado transparecer toda a emoção que senti... Talvez por ter sido surpreendida mais uma vez... Digo surpreendida não pelo fato de não esperar que ele pudesse ter tal atitude, mas pelo fato de sentir que estou no caminho certo.

Todos merecem ser tratados com sentimentos de solidariedade, de hospitalidade, de cuidado e de familiaridade.

Naquele momento, ficou mais claro ainda que todos nós temos uma missão e independente do que aconteça temos que continuar acreditando em nossos propósitos e crenças.

Nem sempre é muito fácil... Em algumas vezes a "emergência" de alguns podem ser mais que a "urgência" de outros.

Mas não importa, para mim o ser humano será sempre infinito... Pois cada um deixa a sua marca, a sua história. Então, deixemos o sentimento do amor transcender.

Como diria Leonardo Boff: "...As diferenças ficam, mas não as distâncias. Somos feitos diferentes para podermos comungar uns com os outros e com o próprio Deus."

domingo, 30 de agosto de 2009

Uma asa mais uma asa...


“O ser humano é semelhante a um anjo que entrou numa grave crise ao cair e perdeu uma asa. Com uma asa só, não consegue mais voar.

O que faz então?

Abraça-se a outro anjo que também caiu e perdeu uma asa. Assim, um completa o outro. Abraçados, têm novamente duas asas. Superam a crise. Erguem voo e conseguem voar para o seu destino.

Se não fossem solidários e se não se abraçassem mutuamente, estariam definitivamente perdidos.

Uma asa mais uma asa não são duas asas, mas um anjo inteiro que recupera sua integridade e sua capacidade de voar - e de voar nas alturas, realizando o chamado de sua natureza.”

(Leonardo Boff *)


*Leonardo Boff, pseudônimo de Genézio Darci Boff (nascido na cidade de Concórdia - SC, em 14/12/1938), é um teólogo, filósofo, escritor e professor universitário, internacionalmente reconhecido em sua luta pelos excluídos do mundo e pela espiritualização ecológica do planeta. Um dos pais da Teologia da Libertação. Foi membro da Ordem dos Frades Menores, mais conhecidos como Franciscanos. É autor de mais de 60 livros nas áreas de Teologia, Ecologia, Espiritualidade, Filosofia, Antropologia e Mística. A maioria de sua obra está traduzida nos principais idiomas modernos.


Fontes:
- Extraído do Livro: A Força da Ternura - Pensamentos para um mundo igualitário, solidário, pleno e amoroso, Rio de Janeiro, Editora Sextante, 2006.
- http://pt.wikipedia.org/wiki/Leonardo_Boff
- http://www.leonardoboff.com/site/lboff.htm

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Recruta Zero...





Recruta Zero (nome original Beetle Bailey) é uma personagem de quadrinhos e desenho animado criado por Mort Walker (Addison Morton Walker, nascido em 03/09/1923, em El Dorado, Kansas, ainda é um dos mais populares cartunistas em atividade).

Zero é um recruta do exército americano, lotado no quartel Camp Swampy. Sempre cultivando sua preguiça e bom-humor, Zero é implacavelmente perseguido pelo adiposo e volátil Sargento Tainha, que não admite nenhuma insubordinação. Ainda assim, Beetle Bailey sempre dá um jeito de escapar da labuta.

Seu lema de vida é: Never let to tomorrow what you can do the day after tomorrow (Nunca deixe para amanhã o que você pode fazer depois de amanhã). Outro de seus famosos aforismos é: It´s funny how time flies when we are goofing off (É engraçado como o tempo voa quando a gente está de folga).

Embora tenha se consagrado como soldado, Recruta Zero nasceu como um estudante universitário (aluno da Universidade Rockview), que já aparecia em seus primórdios com os olhos cobertos por um chapéu; hoje, seus olhos são em geral tapados por um boné ou por um capacete, deixando-o com uma aparência inconfundível. A tira nunca teve sucesso – até que seu criador teve a ideia de alistá-lo no Exército norte-americano, em 1951. Mort Walker queria aproveitar a onda de nacionalismo gerada pela Guerra da Coréia, no que obteve sucesso estrondoso: cerca de 100 jornais americanos compraram os direitos de divulgação do Recruta Zero, muitos deles exibem religiosamente as tiras até hoje.

O Zero é um dos divertimentos favoritos dos militares norte-americanos, por sua irreverência em relação ao sistema militar e por exaltar a esperteza de um soldado raso face a seus superiores. Talvez por isso a tira tenha sofrido alguns maus bocados: durante as guerras da Coréia e do Vietnã, algumas publicações americanas – entre elas a Stars and Stripes, a revista oficial das Forças Armadas norte-americanas – insistiram na proibição da publicação das tiras do Zero, por considerá-lo uma afronta à ordem militar.

De acordo com o próprio autor, episódios como este lhe renderam inúmeras outras piadas, nas quais a burocracia e a estreiteza mental dos homens de quepe são ridicularizadas. De qualquer forma, a fim de eliminar novos contratempos, Walker evita a associação dos quadrinhos com fatos reais, mantendo o desenrolar das histórias restrito ao Quartel Swampy. Desde 2002, seu filho Gregory tem ajudado na confecção de algumas tiras.

No Brasil, a tirinha é editada em vários jornais. Dentre eles: O Estado de S. Paulo (que edita a tirinha desde 1991), O Globo (que edita a tirinha faz muito tempo), Zero Hora, A Tarde, O Estado de Minas, A Gazeta (Vitória - ES), Diário de Pernambuco, Jornal de Brasília e Diário do Nordeste. Também é editada em livros de bolso pela Editora L&PM, de Porto Alegre.

A revista do Recruta Zero foi publicada durante os anos 60, 70 e 80 pela Rio Gráfica Editora, que adquiriu e tomou o nome da Editora Globo. Também foi publicada pela Editora Saber, sob o título "Zé, o Soldado Raso", entre 1970 e 1973.



Na revista houve muitas adaptações para o público brasileiro, feitas por artistas brasileiros, como os jornais "Folha Oficial" e "Jornal do Batalhão", o primeiro, órgão oficial do quartel e o segundo um jornal feito pelos soldados com o slogan "a verdade, doa a quem doer", sempre com muita ironia sobre os acontecimentos do quartel. Foi relançado pela editora Saber, em edições com formato diferente da publicações da Globo e depois pela Opera Gráfica.

O desenho animado de Recruta Zero foi exibido no Brasil inicialmente pela emissora SBT durante os anos 80 e posteriormente pela TV Record e no Boomerang canal fechado em especial no ano de 2004, e no começo de 2007. Zero teve sua voz dublada no Brasil primeiramente por Mário Jorge Andrade (veterano dublador brasileiro).

De alguma forma, todos os eles foram inspirados em experiências pessoais do autor, mas alguns originaram-se de sugestões de leitores. Outros personagens, no entanto, acabaram não emplacando e foram retirados de circulação, como Foguinho, Sebinho e Cantina. Abaixo, seguem os personagens que acompanham Zero desde que este entrou para o Exército norte-americano:

- Zero ("Beetle Bailey"): preguiçoso, indolente, está sempre armando formas de fugir do trabalho. Está sempre com boné ou capacete cobrindo os olhos.
- Sargento Tainha (Sgt. Orville Snorkel): um brutamontes sem jeito com as mulheres, guloso e solitário e que sempre age de forma hostil com seus soldados.
- Oto (Otto): trata-se do cachorro do Sargento Tainha (Sgt. Orville Snorkel). Originalmente, Mort Walker retratou o cãozinho como um cachorro comum, para depois desenhá-lo com o mesmo uniforme de seu dono, além de ter a mesma cara.
- Platão (Plato): é o intelectual da trupe. Sempre fazendo citações de livros e falando como se estivesse apresentando uma tese de doutorado, é um dos amigos do Zero.
- Dentinho (Zero): o oposto do Platão. Dentinho é um personagem, digamos, limitado intelectualmente, e seu nome é uma ironia a dois de seus dentes crescidos.
- Cosme (Cosmo): é o viciado em jogatina. Nunca perdeu uma partida sequer de pôquer para o Zero; Faz um comércio informal em seu "cantinho do Cosme", onde vende de tudo; este personagem foi quase esquecido nos anos 80.
- Roque (Rocky): é o revoltado. Vai contra as instituições, é escritor e administra o jornal clandestino do quartel, se mobiliza por qualquer causa atual.
- Quindim (Killer): faz as vezes de mulherengo e galanteador dentro do quartel Swampy. Nem sempre tem sucesso (em geral, uma em cada cinquenta de suas cantadas dá certo), é o principal amigo de Zero.
- Cuca (Cookie): é o cozinheiro do quartel Swampy, reputado por sua incrível capacidade de tirar o apetite de todos com suas "iguarias". Inicialmente retratado com um quepe de caserna, ganhou um chapéu de mestre cuca, para facilitar a identificação. Sempre trabalha fumando (em 1989, o personagem aboliu de vez o hábito de fumar).
- Tenente Escovinha (Lieutenant Fuzz): trata-se de um oficial caprichoso e imaturo, sempre reclamando que nunca é promovido. Eterno bajulador do General Dureza, constantemente tem chiliques infantis e vive implicando com o jeito grosseirão do Sgto. Tainha.
- Tenente Mironga (Lieutenant Flap): embora não apareça com frequência nas tiras, leva a honra de ser o primeiro personagem negro a ser retratado em quadrinhos norte-americanos, em 1970, sua marca registrada é o eterno cabelo "black power".
- Capitão Durindana (Captain Scabbard): é um sujeito tímido e de raros melindres, sempre disposto a ouvir as reclamações dos subordinados, em especial do Zero e de outros soldados rasos.
- General Dureza (General Amos Halftrack): é a inépcia em pessoa. Pensa mais no golfe que na administração do quartel. Como se não bastasse, tem problemas de alcoolismo (toma muitos Martinis) e obedece cegamente à mulher, Martha. Vive com esperenças de receber uma carta do Pentágono, que sequer lembra-se da existência deste quartel.
- Martha (Martha Halftrack): esposa megera do General Dureza.
- Major Batalha ou Peroba (Major Greenbrass): companheiro inseparável do General Dureza no golfe e no Clube dos Oficiais, onde ambos batem ponto após o expediente para beber.
- Srta. (ou Dona) Tetê (Miss Buxley): é a sugestiva secretária do General Dureza, sempre representada com um vestido preto. É o objeto de desejo de soldados e oficiais dentro do quartel, mas também é a típica "loura burra", bem menos competente que sua colega Blips.
- Soldado Blips (Miss Blips): é a competente secretária militar do General Dureza, sempre desprezada por não ter os atributos físicos de Srta. Tetê.
- Júlio (Julius): chofer gordinho do General Dureza, conhecido como o "queridinho da mamãe".
- Capelão (Chaplain Staneglass): sempre com um bom conselho aos militares.
- Cabo Ky (Corporal Yo): introduzido em 1990, é o primeiro oriental desta tirinha.
- Dr. Esculápio: médico do quartel, meio amalucado.
- Dr. Bonkus: o psicólogo do quartel.
- Sargento Louise Lorota (Sgt. Louise Lugg): introduzida na tirinha em 1986, ela quer ser a namorada do Sargento Tainha.
- Bella: a gata angorá de estimação da Louise.
- Bunny: a namorada do Zero, raramente vista na tirinha.
- O especialista em informática Chip Gizmo, que foi introduzido na tirinha em 2002, através de um concurso veiculado na mídia impressa norte-americana, que foi patrocinado pela Dell Computer Corp.
- Sr. e Sra. Bailey (Mr. and Mrs. Bailey): os pais do Zero.
- Chiquinho (Chigger): o irmão caçula do Zero.

Curiosidade:

Nos anos 70, havia uma revista concorrente, chamada "Recruta Biruta" (Sad Sack), publicada então pela Editora Abril.


Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mort_Walker
http://pt.wikipedia.org/wiki/Recruta_Zero
http://www.criticaliteraria.com/8525415448

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Sentimento do dia de "hoje"...


"...Quantas chances desperdicei
Quando o que eu mais queria
Era provar pra todo o mundo
Que eu não precisava
Provar nada pra ninguém..."

(Quase Sem Querer - Legião Urbana
Composição: Dado Villa-Lobos/Renato Russo/Renato Rocha)


quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Uma lenda chamada Mustang...


Por Marcos Garcia - Redação ONNE

Em 45 anos de história, Mustang conquistou fãs pelo mundo.

A Ford lançou este ano uma versão em comemoração aos 45 anos de uma das marcas mais clássicas da história, o Mustang 2010. O modelo continua com as características que levaram a marca a virar um grande sucesso, com o desenho agressivo e super esportivo, além de um motor com muita potência.

O famoso veículo recebeu uma revitalização que o deixou mais econômico, veloz e com um toque das versões passadas. A dianteira está mais aerodinâmica que a anterior, com um capô elevado para facilitar a entrada de ar no motor, que tem a função de reduzir o arrasto e melhorar o consumo de combustível.

A parte de trás continua robusta como característica do Mustang, com ângulos retos, e o porta-malas avantajado que quebra o ângulo de descida do vidro traseiro.

Já o que chama realmente atenção do novo Mustang é o que está debaixo do capô. O propulsor do Mustang 2010 é um V8 que atinge 325 cavalos de potência e 44,86 kgfm de torque.



Um pouco da história de sucesso do Mustang:

Não é uma Ferrari, mas seu escudo também é representado por um cavalo. O Ford Mustang, um clássico do setor automotivo, projetado e criado por Lee Laccoca, foi apresentado ao público em 17 de abril de 1964 durante o Salão de Nova York.



Como prova de sucesso, logo no lançamento, o Mustang vendeu 22 mil exemplares. No primeiro ano, 418 mil unidades já foram vendidas e em 1966, apenas dois anos depois da entrada no mercado, o Mustang atingiu a incrível marca de 1 milhão de veículos vendidos.

Os primeiros modelos fabricados foram os 1964 1/2, que possuíam três tipos de motorização: o V6 170 com 101 cavalos de potência, o V8 260 com 164 cavalos; e o V8 289 com 210 cavalos.

Em pouco mais de 45 anos, o Mustang sofreu diversas alterações, com a criação de mais versões limitadas do que de produção em série. Com tanta qualidade, eficiência e potência, a história de sucesso do Mustang não poderia ser diferente. Dos Estados Unidos para o mundo, o carro ganhou cada vez mais adeptos e admiradores.




Curiosidade:

O novo site do Mustang possui uma ferramenta que fará com que os apaixonados pelo carro percam horas e horas na frente do computador. Um aplicativo proporciona fazer a customização do modelo 2010, com escolhas de cores, acessórios e tipos de capotas. O site permite apenas dois ângulos do carro e a montagem do veículo é bem simples. Um ótimo aplicativo para colocar em prática os dons artísticos e montar o Mustang perfeito.


Fontes:
Reportagem completa: http://msn.onne.com.br/autos/materia/10168/uma-lenda-chamada-mustang
Novo site do Mustang: http://www.fordvehicles.com/cars/mustang/
http://www.clubedomustang.com.br/

terça-feira, 25 de agosto de 2009

O Rei Pescador...


Conhece a história do rei pescador?

Começa com ele menino, tendo que passar a noite na floresta para provar sua coragem e ser rei. Enquanto está só, ele tem uma visão sagrada.

Através do fogo, surge o Santo Graal, símbolo da graça divina. Uma voz lhe diz que guarde o Graal a fim de curar o coração do homem.

Porém, o menino só pensava numa vida cheia de poder, glória e beleza. E, em estado de surpresa total, sentiu-se, não como menino mas invencível, como Deus.

Aproximou-se do fogo para pegar o Graal e o cálice sumiu. Ele ficou com as mãos no fogo, queimando-se gravemente. Enquanto ele crescia a ferida se aprofundava. Até que, um dia, a vida perdeu o sentido para ele. Não tinha fé em ninguém, nem em si mesmo. Não podia amar e nem se sentir amado. Ficou transtornado com a experiência. Então, começou a morrer.

Um dia, um tolo entrou no castelo e viu o rei sozinho. Sendo tolo, era ingênuo, e não viu um rei. Viu apenas um homem solitário, sofrendo.

Perguntou-lhe por que sofria. E o rei respondeu:
“Tenho sede, preciso de água para molhar a garganta”.

Então o tolo pegou um copo ao lado da cama, encheu-o de água e deu ao rei.

Ao beber, o rei percebeu que sua ferida havia sarado. Olhou para as mãos e viu o Graal que tanto buscara. Virou-se para o tolo e perguntou:
“Como achou algo que meus homens não conseguiram?”

O tolo respondeu:
“Não sei. Só sabia que você tinha sede”.

(Parry, personagem de Robin Williams em uma das cenas de O Pescador de Ilusões) - The Fisher King é um filme estadunidense de 1991, do gênero comédia dramática.


Curiosidade:
O nome Parry é a abreviação de Parsifal (Percival), o lendário cavaleiro do Santo Graal.


Fontes:
http://www.portaldecinema.com.br/Atores/robin_williams.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Fisher_King
http://www.robinwilliams.com/

sábado, 22 de agosto de 2009

Esperança...


A esperança é um alimento da nossa alma,
ao qual se mistura sempre o veneno do medo.

(Voltaire)

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Todos os homens...


"Todos os homens, de todos os tempos,
e ainda os de hoje, dividem-se entre os escravos e livres,
porque quem não dispõe de dois terços do próprio dia
é um escravo, não importa o que seja de resto:
homem de Estado, comerciante, funcionário público ou estudioso."

(Friedrich Nietzche )

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Bons tempos...


A indústria moderna do lazer
é fantástica (Internet, Filmes, TV, Blogs, etc.).
Mas, não supera em qualidade a antiga
e boa conversa ao redor de uma mesa
com familiares e amigos.

(Texto: desconheço o autor)

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Sorria sempre...


Hoje vou postar algo bem simples...
Sorria sempre que puder ou quiser.
Ou melhor, sorria sempre!!!

Lembrem-se:
Acionamos 72 músculos para franzir a testa
e somente 14 para sorrir.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Análise - Mulheres de Atenas...


Mulheres de Atenas
(Chico Buarque / Augusto Boal)

Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas
Vivem pros seus maridos, orgulho e raça de Atenas
Quando amadas, se perfumam
Se banham com leite, se arrumam
Suas melenas
Quando fustigadas não choram
Se ajoelham, pedem, imploram
Mais duras penas
Cadenas
Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas
Sofrem por seus maridos, poder e força de Atenas
Quando eles embarcam, soldados
Elas tecem longos bordados
Mil quarentenas
E quando eles voltam sedentos
Querem arrancar violentos
Carícias plenas
Obscenas
Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas
Despem-se pros maridos, bravos guerreiros de Atenas
Quando eles se entopem de vinho
Costumam buscar o carinho
De outras falenas
Mas no fim da noite, aos pedaços
Quase sempre voltam pros braços
De suas pequenas
Helenas
Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas
Geram pros seus maridos os novos filhos de Atenas
Elas não têm gosto ou vontade
Nem defeito nem qualidade
Têm medo apenas
Não têm sonhos, só têm presságios
O seu homem, mares, naufrágios
Lindas sirenas
Morenas
Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas
Temem pro seus maridos, heróis e amantes de Atenas
As jovens viúvas marcadas
E as gestantes abandonadas
Não fazem cenas
Vestem-se de negro se encolhem
Se confortam e se recolhem
Às suas novenas
Serenas
Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas
Secam por seus maridos, orgulho e raça de Atenas.


Esta música foi composta por Chico Buarque & Augusto Boal em 1976, para a peça Mulheres de Atenas de Augusto Boal. Postarei apenas uma pequena parte de um estudo/análise da letra de Mulheres de Atenas, realizado pelo Prof. José Anastácio Rocha (Equipe Mundo Cultural).

Silvia Elena


É comum, ainda nos dias de hoje, leitores menos avisados considerarem essa música como uma apologia à submissão e à subserviência feminina ao machismo brasileiro, a exemplo das mulheres da Grécia antiga. Aliás, isso aconteceu com muitas mulheres que se diziam feministas, algumas leitoras vacilantes e obtusas, que criticaram os autores porque julgaram a música “machista” – segundo elas, a letra da música sugeria que as mulheres de hoje tivessem o mesmo comportamento das mulheres da antiga Atenas. Não conseguiram perceber a inteligente ironia do texto... Onde se lê “Mirem-se...” sugere-se que se faça o contrário; dessa forma, o texto é um hino contra a submissão das mulheres que se sujeitam às regras ditadas pelas sociedades patriarcais.

O próprio Chico Buarque, em uma entrevista à televisão Cultura, ao ser indagado sobre o pensamento das feministas da época, disse: “Elas não entenderam muito bem. Eu disse: mirem-se no exemplo daquelas mulheres que vocês vão ver o que vai dar. A coisa é exatamente ao contrário”.

A canção é inteiramente metaforizada. Isso faz dela um poema, embora haja um indício de narrativa ao passar uma idéia do que acontece com as mulheres em Atenas. Algumas metáforas mais expressivas podem ser destacadas facilmente na canção e sua significação é, quase sempre, muito sutil.


Outro recurso muito presente é a antítese. Ao expressar a condição feminina da mulher ateniense, o autor valoriza suas palavras com ideias contrárias. Assim, podemos destacar: defeito... qualidade; vivem... secam (morrem); despem-se... vestem-se; gosto... vontade; amadas... abandonadas; embarcam (partem)... voltam; etc.


Fontes:
http://www.mundocultural.com.br/analise/Mulheres_de_Atenas.PDF
http://www.companhiadasletras.com.br/
http://www.chicobuarque.com.br/
BUARQUE, Chico, BOAL, Augusto. In: Chico Buarque – letra e música. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. p. 144.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Sobre a importância das árvores...


"Uma sociedade cresce bem quando homens velhos
plantam árvores das quais nunca aproveitarão as sombras."
(Provérbio Grego)


"O grande francês Marshall Lyautey uma vez pediu
ao seu jardineiro para plantar uma árvore.
O jardineiro reclamou que a árvore demoraria a crescer
e não alcançaria maturidade por 100 anos.
Marshall respondeu:
- Neste caso, não há tempo a ser perdido, plante-a esta tarde!”
(John F. Kennedy)


"Árvores são poemas que a Terra escreve diante do céu.
Nós as derrubamos e as transformamos em papel,
que usamos para registrar nosso vazio.”
(Kahlil Gibran)


"Plante árvores.
Elas nos dão dois dos mais cruciais elementos
para nossa sobrevivência: oxigênio e livros.”
(A. Whitney Brown)


"Cada geração assume a Terra como sendo de sua curadoria.
Nós deveríamos deixar para a posteridade
a mesma quantidade de árvores e de terras para plantio
que nós esgotamos e consumimos."
(J. Sterling Morton)


"Deus tomou conta dessas árvores,
salvou-as de secas, doenças, avalanches
e milhares de tempestades e enchentes.
Mas Ele não pode salvá-las de tolos."
(John Muir)


"Pessoas que não favorecem árvores
irão logo morar em um mundo
que não consegue favorecer pessoas."
(Bryce Nelson)

domingo, 16 de agosto de 2009

Conhecer a si próprio...



Por Silvia Elena

Como é difícil na maioria das vezes conhecer a si próprio... Existem momentos em que é necessário darmos uma pausa para que possamos nos recolher e irmos em busca do nosso “eu”.

Na maioria das vezes lutamos desesperadamente para responder às solicitações externas, como forma de sermos amados e aceitos pelos os outros.

O problema é que esse esforço muitas vezes acaba se perpetuando e simplesmente acabamos fazendo com que o incrível milagre de sermos nós mesmos acabe se perdendo.

Então, vou emprestar duas frases de Louise L. Hay que diz assim:

"Nada é mais importante do que conhecer a si mesmo. Depois que consegui saber o que queria e me livrar do que não queria, reconciliei-me comigo mesma e aprendi a viver em paz em minha própria companhia."

“Quem ama a si próprio entra em sintonia com o Universo no que ele tem de melhor e tudo flui em sua vida.”


Fonte:
Extraído do livro: Aprendendo a gostar de si mesmo, de autoria de Louise L. Hay - traduzido do original: How to Love Yourself, Ed. Sextante, 2001.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Quando a gente ama...



Por Silvia Elena

Hoje, um “certo alguém” me fez pensar muito através dos seus devaneios.

Amor... Quem inventou o amor? E olha, que o nosso papo foi longe, muito longe...

Amor, sublime sentimento e ao mesmo tempo devastador... Acredito que isso não é novidade! Seja ele amor de corpo (paixão), amor de alma ou até de corpo e alma... Pois é, o amor nunca falha, e a vida também jamais falhará enquanto houver amor.

Mas o amor ao qual estávamos nos referindo, era um "amor específico". Falávamos sobre o amor relacionado à paixão, ao amor que nos faz sonhar, que nos faz cometer loucuras... Queríamos uma explicação maior para esse sentimento que todos nós sonhamos, mas que de certa forma temos muito medo de viver. Tanto que, muitos de nós já deixamos escapar a chance de vivenciarmos essa sublime ou devastadora sensação... sei lá!

Mas acho que encontrei uma forma de "explicar" um pouco disso tudo. De repente, acabei me lembrando de uma música interpretada por Oswaldo Montenegro (vide álbum: A Partir de Agora - 2006). O nome da música é "Quando a gente ama", vejam a seguir:

Quando a gente ama
(Composição: Marcelo Barboz/Bozzo Barretti/Nil Bernardes/Fábio Caetano)

Quem vai dizer ao coração
Que a paixão não é loucura
Mesmo que pareça insano acreditar
Me apaixonei por um olhar
Por um gesto de ternura
Mesmo sem palavra alguma pra falar
Meu amor, a vida passa num instante
E um instante é muito pouco pra sonhar
Quando a gente ama simplesmente ama
É impossível explicar
Quando a gente ama simplesmente ama
Quando a gente ama
Simplesmente ama!

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Se um dia...


A regra da vida...


A regra de ouro da vida é que não existem regras de ouro.

Não podem existir. A vida é tão vasta, tão imensa, tão estranha, misteriosa... Ela não pode ser reduzida a uma regra ou máxima. Nenhuma máxima dá conta de tudo, as máximas são muito pequenas – não podem conter a vida e suas energias vivas. Por isso, a regra de ouro faz sentido: a de que não existem regras de ouro.

Um ser humano autêntico não vive à base de regras, de máximas, de mandamentos. O ser humano autêntico simplesmente vive.

(OSHO)

Fonte:
Extraído do Livro: Faça o seu coração vibrar – Título Original: Your answers questioned, Copyright © 2004 por Osho International Foundation, Switzerland.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Feelings...


Por Silvia Elena

Sometimes I feel so happy,
Sometimes I feel so sad...
Whatever happens, I'll leave it all to chance,
I guess I'm learning...
Feelings, nothing more than feelings...

domingo, 9 de agosto de 2009

Pai...



Por Silvia Elena

Dia dos Pais... Hoje é apenas um dia para que possamos lembrar ainda mais de ti.

Saudades de ti meu pai! Ao mesmo tempo em que sinto esta saudade que dói no peito, sinto-me orgulhosa e privilegiada por ter sido sua filha. Foi um presente de Deus!!!

Discordo quando as pessoas falam que o tempo ameniza a saudade... é totalmente o contrário, ela aumenta, acredito que nós é que aprendemos a viver com a ausência...

Quando vi a foto que postei junto com o texto e com a letra da música, lembrei de uma das brincadeiras que você fazia conosco... você chamava essa brincadeira de "HOMEM DO ESPAÇO".
Amor eterno e muitas saudades!


Pai
(Fábio Jr.)

Pai!
Pode ser que daqui a algum tempo
Haja tempo prá gente ser mais
Muito mais que dois grandes amigos
Pai e filho talvez...

Pai!
Pode ser que daí você sinta
Qualquer coisa entre
Esses vinte ou trinta
Longos anos em busca de paz...

Pai!
Pode crer, eu tô bem
Eu vou indo
Tô tentando, vivendo e pedindo
Com loucura prá você renascer...

Pai!
Eu não faço questão de ser tudo
Só não quero e não vou ficar mudo
Prá falar de amor
Prá você...

Pai!
Senta aqui que o jantar tá na mesa
Fala um pouco tua voz tá tão presa
Nos ensine esse jogo da vida
Onde a vida só paga prá ver...

Pai!
Me perdoa essa insegurança
Que eu não sou mais
Aquela criança
Que um dia morrendo de medo
Nos teus braços você fez segredo
Nos teus passos você foi mais eu...

Pai!
Eu cresci e não houve outro jeito
Quero só recostar no teu peito
Prá pedir prá você ir lá em casa
E brincar de vovô com meu filho
No tapete da sala de estar

Pai!
Você foi meu herói meu bandido
Hoje é mais
Muito mais que um amigo
Nem você nem ninguém tá sozinho
Você faz parte desse caminho
Que hoje eu sigo em paz
Pai! Paz!...

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Histórias de amor...


"Histórias de amor são como borboletas:
você consegue ver, pode até tocar,
mas se você tentar guardar uma pra você
ela simplesmente morre.
Tem que saber admirar de longe."

(Nuno Boggiss)

A idade do Céu...


"...Calma
Tudo está em calma
Deixe que o beijo dure.
Deixe que o tempo cure
Deixe que a alma
Tenha a mesma idade que a idade do céu..."

(Composição: Jorge Drexler / Versão: Paulinho Moska)

Os Pássaros...


"Mais sábios que os homens são os pássaros.
Enfrentam as tempestades noturnas,
tombam dos seus ninhos, sofrem perdas,
dilaceram as suas histórias.
Pela manhã, têm todos os motivos para se entristecerem
e reclamarem, mas cantam agradecendo a Deus por mais um dia.
E vocês, portadores de nobres inteligências,
que fazem com as vossas perdas?"

(Augusto Cury in "A Saga de um Pensador - A Paixão pela Vida")

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Interessante e real...


A frase abaixo foi a vencedora em um congresso sobre vida sustentável.

"Todo mundo 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos... Quando é que 'pensarão' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"

Uma criança que aprende o respeito e a honra dentro de casa e recebe o exemplo vindo de seus pais, torna-se um adulto comprometido em todos os aspectos. Inclusive, com o planeta onde vive!

Recebi por e-mail a charge acompanhada pela frase vencedora. Resolvi postar devido o seu conteúdo ser muito interessante e realista!

Silvia Elena

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Abrindo caminhos...


A paz, quando "governa" o coração e a mente,
abre ambos para todos os caminhos da alegria.

(Sarah W. Stephen)

A vida só pode...

domingo, 2 de agosto de 2009

As sete maravilhas...


As Sete Maravilhas do Mundo

Um grupo de estudantes estudava as sete maravilhas do mundo. No final da aula, foi pedido aos estudantes que fizessem uma lista do que consideravam as sete maravilhas.

Embora houvesse algum desacordo, começaram os votos:
- O Taj Mahal - A Muralha da China - O Canal do Panamá - As Pirâmides do Egito - O Grand Canyon - O Empire State Building - A Basílica de São Pedro.

Ao recolher os votos, o professor notou uma estudante muito quieta. A menina não tinha virado sua folha ainda. O professor então perguntou a ela se tinha problemas com sua lista.

A menina quieta respondeu:
- Sim, um pouco. Eu não consigo fazer a lista, porque são muitos.

O professor disse:
- Bem, diga-nos o que você já tem e talvez nós possamos ajudá-la.

A menina hesitou, então leu:
- Eu penso que as sete maravilhas do mundo sejam: Ver, Ouvir, Tocar, Provar, Sentir, Rir e Amar...

A sala então ficou completamente em silêncio...

(Texto: desconheço o autor)


"Feliz é aquele que tem a capacidade de sonhar e sentir, em seus sonhos, a beleza da vida."

Silvia Elena