domingo, 3 de maio de 2009

Mar Português e os 12 signos do zodíaco...


Fernando António Nogueira Pessoa (Lisboa, 13/06/1888 — Lisboa, 30/11/1935), mais conhecido como Fernando Pessoa, foi um poeta e escritor português.

Além de poeta, Fernando Pessoa era astrólogo. Alguns dizem que era melhor astrólogo que poeta.

A segunda parte de sua obra MENSAGEM, chamada “Mar Português”, é composta por 12 poemas que possuem uma relação com os 12 signos do zodíaco. Veja a seguir:


I. O INFANTE (ÁRIES)

Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.
Deus quis que a terra fosse toda uma,
Que o mar unisse, já não separasse.
Sagroute, e foste desvendando a espuma,
E a orla branca foi de ilha em continente,
Clareou, correndo, até ao fim do mundo,
E viu-se a terra inteira, de repente,
Surgir, redonda, do azul profundo.
Quem te sagrou criou-te português.
Do mar e nós em ti nos deu sinal.
Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez.
Senhor, falta cumprir-se Portugal!


Áries é o primeiro signo do zodíaco, e Pessoa o relaciona neste poema com o Infante, o jovem. Também é o signo do impulso criador, o impulso para geração das coisas.

"Deus quer, o homem sonha, a obra nasce." A partir da vontade de Deus, sem a qual nada aconteceria, do Primeiro Raio, que é o raio de
Áries, a iniciativa é colocada na cabeça do homem, e através do uso dessa condição mental chegamos à concretização.

O lema
transpessoal de Áries é: "Eu surjo, e do plano da mente, governo". É o próprio uso do sonho do homem.

Áries é o impulso que fecunda, seu regente Marte também rege o esperma, o princípio masculino, ativo, da existência. "Sagrou-te e foste desvendando a espuma".

E assim surgiu a terra, o próprio ser, a alma, em "Mensagem" simbolizada por Portugal. E como todo signo cardinal,
Áries tem a iniciativa, mas falta a persistência e experiência para que o propósito da Alma se cumpra: "Senhor, falta cumprir-se Portugal"!


II. HORIZONTE (TOURO)

O mar anterior a nós, teus medos
Tinham coral e praias e arvoredos.
Desvendadas a noite e a cerração,
As tormentas passadas e o mistério,
Abria em flor o Longe, e o Sul
sidério
'
Splendia sobre as naus da iniciação.
Linha severa da longínqua costa-
Quando a nau se aproxima ergue-se a encosta
Em árvores onde o Longe nada tinha;
Mais perto, abre-se a terra em sons e cores:
E, no desembarcar, há aves, flores,
Onde era só, de longe a abstracta linha
O sonho é ver as formas invisíveis
Da distância imprecisa, e, com sensíveis
Movimentos da esperança e da vontade,
Buscar na linha fria do horizonte
A árvore, a praia, a flor, a ave, a fonte -
Os beijos merecidos da Verdade.


Touro é um signo de Terra, o signo do plantio, da realidade material, da busca do concreto.

"E no desembarcar, há aves, flores, / Onde era só, de longe a abstrata linha". Também é um signo de Quarto Raio, o raio da busca da harmonia através dos pares de opostos. De um lado o mar, de outro a terra.

A partir da fecundação em
Áries, a Alma parte para o concreto, para a busca da realização. Touro também está ligado à abertura de uma visão superior das coisas, seu lema transpessoal é "Eu vejo, e quando o olho está aberto, tudo é luz." "O sonho é ver formas invisíveis" mostra a Alma buscando essa visão superior das coisas, com "Movimentos da esperança e da vontade".

Touro é regido na astrologia comum por
Vênus, neste caso simbolizando a esperança, a busca pelo conforto da terra e, na astrologia transpessoal por Vulcano, planeta de Primeiro Raio, o raio da vontade.

E o poeta termina ainda com essa busca da visão superior do Touro: "Os beijos merecidos da Verdade “.


III. PADRÃO (GÊMEOS)

O esforço é grande e o homem é pequeno.
Eu, Diogo Cão, navegador, deixei
Este padrão ao pé do areal moreno
E para diante naveguei.
A alma é divina e a obra é imperfeita.
Este padrão
sinala ao vento e aos céus
Que, da obra ousada, é minha a parte feita:
O
porfazer é só com Deus.
E ao imenso e possível oceano
Ensinam estas Quinas, que aqui vês,
Que o mar com fim será grego ou romano:
O mar sem fim é português.
E a Cruz ao alto diz que o que me há na alma
E faz a febre em mim de navegar
Só encontrará de Deus na eterna calma
O porto sempre por achar.


Gêmeos é o signo onde a Alma aprende a explorar, a se relacionar. E esse relacionamento vai desde o mais profano até o mais sagrado.

É o signo onde a personalidade aprende que tem Alma, que existe um componente sagrado em sua vida. "O esforço é grande e o homem é pequeno". A personalidade percebe isso e isso a faz ir em frente.

O lema
transpessoal de Gêmeos é: Eu reconheço meu outro Ego, e no declínio daquele ego eu cresço e brilho. "Eu, Diogo Cão, navegador, deixei / Este padrão ao pé do areal moreno / E para deante naveguei". Ou "A alma é divina e a obra é imperfeita". Ainda mostra esse relacionamento do mais profano com o mais sagrado em todos os versos.

Gêmeos têm que viver diferentes experiências, não é ainda um signo do contato total com a Alma, é um signo da busca deste contato. E Pessoa termina com "O porto sempre por achar”.


IV. O MOSTRENGO (CÂNCER)

O mostrengo que está no fim do mar
Na noite de breu ergueu-se a voar;
A roda da nau voou três vezes,
Voou três vezes a chiar,
E disse: "Quem é que ousou entrar
Nas minhas cavernas que não desvendo,
Meus tectos negros do fim do mundo?"
E o homem do leme disse, tremendo:
"
El-Rei D. João Segundo!"
"De quem são as velas onde me roço?
De quem as quilhas que vejo e ouço?"
Disse o mostrengo, e rodou três vezes,
Três vezes rodou imundo e grosso.
"Quem vem poder o que só eu posso,
Que moro onde nunca ninguém me visse
E escorro os medos do mar sem fundo?"

E o homem do leme tremeu, e disse:
"
El-Rei D. João Segundo!"
Três vezes do leme as mãos ergueu,
Três vezes ao leme as
reprendeu,
E disse no fim de tremer três vezes:
"Aqui ao leme sou mais do que eu:
Sou um povo que quer o mar que é teu;
E mais que o mostrengo, que me a alma teme
E roda nas trevas do fim do mundo,
Manda a vontade, que me ata ao leme,
De
El-Rei D. João Segundo!"


O signo de Câncer é o fim de um processo triplo, de formação do ser: em Áries é conquistada a mente, em Touro a emoção e em Gêmeos o corpo etérico, nossas emanações eletromagnéticas. E o ser está formado, e vai passar agora a enfrentar seus medos, e o difícil processo de se tornar um indivíduo.

A grande dica de que este poema se refere a Câncer se encontra no primeiro verso: "O mostrengo que está no fim do mar". Podemos fazer uma analogia de "fim do mar" com "fundo do céu", o lugar natural de câncer no
zodíaco.

É em câncer que vamos enfrentar nossos medos ancestrais, que vamos finalmente iluminar os lugares escuros da mente. Por duas vezes a personalidade responde quem é sem o saber ao certo, e da terceira vez se identifica com o clã do qual faz parte: "Aqui ao leme sou mais do que eu: / Sou um povo que
quere o mar que é teu;" .

E finalmente percebe que além de ser de um clã é um ser
autônomo, que tem seu próprio poder:

"E mais que o mostrengo , que me a alma teme
E roda nas trevas do fim do mundo,
Manda a vontade, que me ata ao leme,
De
El-Rei D. João Segundo!"

O lema
transpessoal de Câncer é "Eu construo uma casa iluminada e nela habito." É enfrentar os próprios medos e descobrir que se é responsável pela própria luz.


V. EPITÁFIO DE BARTOLOMEU DIAS (LEÃO)

Jaz aqui, na pequena praia extrema,
O Capitão do Fim. Dobrado o Assombro,
O mar é o mesmo: já ninguém o tema!
Atlas, mostra alto o mundo no seu ombro.


Leão é o signo da individuação, e da primeira visão com uma real identificação com o outro.

A personalidade já sabe que é única, e que com suas características únicas pode ajudar. Já sabe que faz parte da humanidade, que compete a ela carregar sua parte do mundo.

Seu lema transpessoal é "Eu sou aquele e aquele sou eu".
Este poema, o menos de Mar Português, mostra claramente esta individualização e o fim do egoísmo: "Jaz aqui, na pequena praia extrema, O Capitão do Fim".

Mostra a mudança de fase na consciência individual em "Dobrado o Assombro, O mar é o mesmo: já ninguém o tema!".

E finalmente, mostra que está pronto para o serviço: "Atlas, mostra alto o mundo no seu ombro".


VI. OS COLOMBOS (VIRGEM)

Outros haverão de ter
O que houvermos de perder.
Outros poderão achar
O que, no nosso encontrar,
Foi achado, ou não achado,
Segundo o destino dado.
Mas o que a eles não toca
É a Magia que evoca
O Longe e faz dele história.
E por isso a sua glória
É justa auréola dada
Por uma luz emprestada.


Virgem é o signo do aprendizado da humildade, do reconhecimento do amor dentro do coração de cada um. Depois de Leão, a personalidade exercita o servir ao outro.

Neste sentido, todo do poema, onde Pessoa leva a crer que a descoberta da América pelos espanhóis foi conseguida com a luz emprestada dos portugueses (o que é verdade, já que foi Portugal que desenvolveu a tecnologia adequada e Colombo tinha as informações de Bartolomeu Dias), é colocada de forma humilde e sem maiores pretensões.

E esta é a lição de Virgem. Seu lema
transpessoal é: "Eu sou a Mãe e o Filho. Eu, Deus, Eu matéria sou.", simbolizando o Divino que existe em cada criatura de Deus.


VII. OCIDENTE (LIBRA)

Com duas mãos - o Acto e o Destino-
Desvendámos. No mesmo gesto, ao céu
Uma ergue o fecho trémulo e divino
E a outra afasta o véu.
Fosse a hora que haver ou a que havia
A mão que ao Ocidente o véu rasgou,
Foi a alma a Ciência e corpo a Ousadia
Da mão que desvendou.
Fosse Acaso, ou Vontade, ou Temporal
A mão que ergueu o facho que luziu,
Foi Deus a alma e o corpo Portugal
Da mão que o conduziu.

Libra é o signo dos pares de opostos, do equilíbrio de forças. Seu lema transpessoal é : "Eu escolho o caminho que conduz entre as duas grandes linhas de força." O simbolismo libriano neste poema começa pelo título, pois a posição relativa de Libra no zodíaco é oeste, o ocidente.

Depois temos em todo o poema a dualidade, o positivo e o negativo, o
ativo e o passivo, yin e yang, divino e profano: "Com duas mãos - o Ato e o Destino - / Foi a Alma a Ciência e corpo a Ousadia"

Os versos acima também se referem à ousadia e à tecnologia de
Urano, que rege Libra a nível transpessoal, e à Vênus Urânia, regente comum do signo.

E termina, reconhecendo que qualquer feito precisa de personalidade e Alma para ser executado: "Foi Deus a alma e o corpo Portugal / Da mão que o conduziu".


VIII. FERNÃO DE MAGALHÃES (ESCORPIÃO)

No vale clareia uma fogueira.
Uma dança
sacode a terra inteira.
E sombras
desformes e descompostas
Em clarões negros do vale vão
Subitamente pelas encostas,
Indo perder-se na escuridão.
De quem é a dança que a noite aterra?
São os Titãs, os filhos da Terra,
Que dançam na morte do marinheiro
Que quis cingir o materno vulto
-
Cingilo, dos homens, o primeiro-,
Na praia ao longe por fim sepulto.
Dançam, nem sabem que a alma ousada
Do morto ainda comanda a armada,
Pulso sem corpo ao leme a guiar
As naus no resto do fim do espaço:
Que até ausente soube cercar
A terra inteira com seu abraço.
Violou a Terra. Mas eles não
O sabem, e dançam na solidão;
E sombras
desformes e descompostas,
Indo perder-se nos horizontes,
Galgam do vale pelas encostas
Dos mudos montes.


Escorpião é o signo em que a pessoa se torna um discípulo, ou seja, alguém que está conscientemente ajudando na evolução da humanidade.

E para fazer isso, ele tem que testar seu poder: ir o mais longe possível dentro de si mesmo, encarar todas as suas misérias para poder morrer e renascer como uma
Fênix, plenamente consciente de quem é e o quanto vale.

O lema
transpessoal de Escorpião é "Guerreiro eu sou, e da batalha emerjo triunfante". É a luta que vai trazer resultados, mesmo que a pessoa morra.

E este poema, contanto a história de Fernão de Magalhães, é
exatamente isso: Fernão de Magalhães foi mais longe do que qualquer outro homem de sua época, e mesmo tendo morrido no meio do caminho, até hoje é conhecido como o primeiro a dar a volta ao mundo.


IX. ASCENSÃO DE VASCO DA GAMA (SAGITÁRIO)

Os Deuses da tormenta e os gigantes da terra
Suspendem de repente o ódio da sua guerra
E pasmam. Pelo vale onde se ascende aos céus
Surge um silêncio, e vai, da névoa ondeando os véus,
Primeiro um movimento e depois um assombro.
Ladeiamo, ao durar, os medos, ombro a ombro,
E ao longe o rastro ruge em nuvens e clarões.
Em baixo, onde a terra é, o pastor gela, e a flauta
Cailhe, e em êxtase vê, à luz de mil trovôes,
O céu abrir o abismo à alma do Argonauta.


Sagitário é o signo do primeiro contato com o Divino. O discípulo venceu seus medos em Escorpião, e agora precisa aprender concentração.

É o terceiro signo de fogo, o fogo em brasas, e por isso mesmo o mais duradouro. É onde o fogo da
atração espiritual efetivamente dá resultados.

Neste poema Pessoa fala justamente sobre isso: sobre a calmaria que vem após a batalha em Escorpião, e que dá ao discípulo a chance de "ver a face de Deus".


X. MAR PORTUGUÊS (CAPRICÓRNIO)

Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem
quere passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.


Chegamos agora a Capricórnio, o signo da Iniciação. Este poema, que sugestivamente tem o mesmo nome de toda a segunda parte, retrata todo o esforço feito pelo discípulo em busca da iniciação.

O lema
transpessoal de Capricórnio é "Perdido estou na luz divina, contudo naquela luz volto minhas costas.", simbolizando a cabra que sobe a montanha, chega ao pico, e então volta para encontrar os amigos que ficaram no caminho e ajudá-los a também alcançar o cume.

Mostra o preço e as dores envoltas na conquista de si mesmo, mas "Tudo vale a pena / Se a alma não é pequena." E termina mostrando a própria ultrapassagem da personalidade: "Quem
quere passar além do Bojador / Tem que passar além da dor. / Deus ao mar o perigo e o abismo deu, / Mas nele é que espelhou o céu".


XI. A ÚLTIMA NAU (AQUÁRIO)

Levando a bordo
ElRei D. Sebastião,
E erguendo, como um nome, alto o pendão
Do Império,
Foi-se a última nau, ao sol
aziago
Erma, e entre choros de ânsia e de presago
Mistério.
Não voltou mais. A que ilha
indescoberta
Aportou? Voltará da sorte incerta
Que teve?
Deus guarda o corpo e a forma do futuro,
Mas Sua luz projecta-o, sonho escuro
E breve.
Ah, quanto mais ao povo a alma falta,
Mais a minha alma atlântica se exalta
E entorna,
E em mim, num mar que não tem tempo ou '
spaço,
Vejo entre a cerração teu vulto baço
Que torna.
Não sei a hora, mas sei que há a hora,
Demorea Deus, chame-lhe a alma embora
Mistério.
Surges ao sol em mim, e a névoa finda:
A mesma, e trazes o pendão ainda
Do Império.


Em Aquário temos o impessoal: o ser já se tornou um Iniciado, e portando vai servir ao mundo com liberdade, igualdade e fraternidade, porém de forma impessoal, diferente de Virgem, onde este serviço é feito de maneira extremamente pessoal.

Esse poema simboliza
exatamente a perda da pessoalidade em Aquário. Começa falando do "sol aziago". O Sol, por ser o regente de Leão, está em exílio em Aquário.

Aquário é o
aguadeiro, o servidor impessoal. Seu lema transpessoal é "Água da Vida eu sou, derramada para os homens sedentos". E é precisamente isso que o poeta fala na Segunda estrofe: "Ah, quanto mais ao povo a alma falta, / Mais a minha alma atlântica se exalta / E entorna,"

O exílio de D. Sebastião no poema simboliza a perda da individualidade, que depois volta renovada e pronta para o serviço: "Não sei a hora, mas sei que há a hora, / Demore-a Deus, chame-lhe a alma embora / Mistério. / Surges ao sol em mim, e a névoa finda: / A mesma, e trazes o pendão ainda / Do Império".


XII. PRECE (PEIXES)

Senhor, a noite veio e a alma é vil.
Tanta foi a tormenta e a vontade!
Restam-nos hoje, no silêncio hostil,
O mar universal e a saudade.
Mas a chama, que a vida em nós criou,
Se ainda há vida ainda não é finda.
O frio morto em cinzas a ocultou:
A mão do vento pode
erguêla ainda.
Dá o sopro, a aragem - ou desgraça ou ânsia -
Com que a chama do esforço se
remoça,
E outra vez conquistaremos a Distância -
Do mar ou outra, mas que seja nossa!


Peixes é o signo da transcendência, da união com Deus, do salvador do mundo. E para ilustrar essa transcendência de tempo e espaço, Pessoa usa em cada quadra do poema um tempo:

A primeira está no passado, simbolizando tudo o que foi sofrido para se chegar até aqui. A segunda está no presente, e mostra que a chama está lá , que foi atingida e o iniciado está pronto para um novo ciclo. E a terceira está no futuro, mostrando esse novo começo, este novo
Áries que virá.

O lema transpessoal de Peixes é "Eu deixo o lar do meu pai e dando as costas eu salvo." Pessoa escreve: "E outra vez conquistaremos a Distância -- /Do mar ou outra, mas que seja nossa!" justamente simbolizando este retorno, com maior experiência, para reviver o ciclo em outro nível.


Fontes de pesquisa:
- Central Nacional de Astrologia: www.cnastrologia.org.br/
- SCRIBD: www.scribd.com/
- Fernando Pessoa OBRA POÉTICA: www.insite.com.br/art/pessoa/
- Fernando Pessoa WIKIPÉDIA: pt.wikipedia.org/
- Fernando Pessoa - II - Segunda Parte: Mar Portuguez (Livro)


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